De 16 de maio, quando o decreto da São Paulo Film Commission passou a vigorar, até 30 de junho, as produções audiovisuais rodadas por aqui injetaram mais de R$ 29 milhões na capital paulista e empregaram 3,5 mil pessoas.
Os dados são da própria SP Film Commission, que fez o levantamento a partir das informações disponibilizadas pelos produtores no Cadastro Único, plataforma na qual as empresas informam os números da produção e onde deseja gravar. É com ela que o departamento da Spcine dá o primeiro passo no pedido de filmagem.
Ao longo do período, a Film Commission recebeu 114 solicitações, tendo a publicidade como carro-chefe das demandas, com 34 pedidos. O segundo colocado é o curta-metragem, com 19 solicitações; depois vem série, com 13; longas-metragens de baixo orçamento, com nove; websérie, com oito; e documentário, com sete. Embaixo da tabela estão formatos como longa-metragem de grande orçamento e telefilme, com duas e uma solicitação respectivamente.
Entre os itens de orçamento o primeiro colocado é a contratação da equipe técnica, com valor de R$ 7,8 milhões. Na sequência vem locação de equipamento, com R$ 3,1 milhões; elenco, R$ 3 milhões, e transporte, R$ 2,4 milhões. Hospedagem fica na base do levantamento, com R$ 347 mil. Outros itens dispendiosos são a alimentação e o catering, que custam R$ 2 milhões para as produtoras audiovisuais. No meio da pirâmide estão as locações de espaços públicos e privados, com valor total de R$ 1,1 milhão.
“Agora, São Paulo pode mensurar as estatísticas do mercado audiovisual e avaliar a importância do setor para a economia da cidade. Com estes dados em mãos, pretendemos usar como referência para articular novas políticas públicas e mostrar para as instâncias governamentais e privadas o valor econômico da área”, conclui Tammy Weiss, coordenadora da área.
A São Paulo Film Commission é um departamento da Spcine que centraliza e gerencia todas as solicitações de filmagens na cidade. Seu papel é transformar São Paulo em um cenário a céu aberto.